O Brics no Rio de Janeiro perde força com a falta de Xi Jinping e Vladimir Putin, dificultando discussões sobre conflitos globais e reformas na ONU
O Brasil sedia a cúpula do Brics neste fim de semana, mas o evento enfrenta desafios significativos devido à ausência de líderes políticos de alguns dos principais países do bloco. Xi Jinping e Vladimir Putin, representantes da China e Rússia respectivamente, não comparecerão ao Rio de Janeiro para participar das reuniões, enviando substitutos para as tratativas.
O líder supremo do Irã, Ayatolah Ali Khamenei, e o presidente do Egito, al-Sisi, também não estarão presentes. Esta falta de presença das principais lideranças políticas enfraquece a cúpula e dificulta a abordagem de temas mais complexos, como os conflitos globais e possíveis mudanças no Conselho de Segurança da ONU.
As ausências desses líderes, demonstra cada vez mais o desprestígio do presidente do Brasil Luiz Inácio (Lula) perante a comunidade internacional, muito por conta das suas falas e atitudes. Apesar dos desafios, as discussões anunciadas até o momento devem envolver temas como inteligência artificial e financiamento climático.
Espera-se que Lula mantenha um tom conciliador na relação dos países do Brics e com o resto do mundo, evitando conflitos com os Estados Unidos e outras potências ocidentais.
Reafirmando temas polemicos, Lula voltou a tratar sobre a possibilidade de uma moeda alternativa e criticou o protecionismo na economia global, sinalizando que o Brics continua buscando maneiras de fortalecer sua posição no cenário econômico internacional, apesar dos desafios enfrentados nesta cúpula.
Com o Brics ‘esvaziado’ desidrata o simbolismo da presidência brasileira do bloco o que enfraquece ainda mais o presidente Lula no comando
“Esse esvaziamento fragiliza a imagem de liderança global que o presidente busca projetar, desidrata o simbolismo da presidência brasileira do bloco e enfraquece sua narrativa de protagonismo internacional, sobretudo num contexto em que enfrenta desgaste interno e críticas crescentes do cenário externo”, avalia João Nyegray, professor de Geopolítica.
"A cúpula do Brics no Rio perde seu valor estratégico como ponto de inflexão geopolítica". Afirmou ainda Nyegray.
Fato é que, mesmo o governo minimizando as auzências dos principais líderes, Lula saí enfraquecido na questão geopolítica internacional, assim como já está enfraquecido em seu apoio político e popular interno.
PRESSÃO POLÍTICA
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